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Guia do Aluno (2)
Escrita colaborativa: romance escondido com link de fora

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de fora

__ Depois de leres as regras do jogo e de consultares as cartas aqui em baixo à esquerda, escreve o teu parágrafo ou fragmento de história, de acordo com a ordem estabelecida com o professor e com os teus colegas da turma ou grupo.__


regras do jogo

O jogo consiste
na construção, em trabalho colaborativo, de um Romance Policial. A referida construção apoia-se em vinte cartas seleccionadas do jogo O Jaro e distribuídas por quatro grupos: personagens, lugares, acontecimentos, objectos. Durante a construção do Romance policial terão de ser utilizadas pelo menos 10 das 20 cartas que se encontram no baralho. Em cada dia do mês que seja ímpar avança um novo elemento do grupo de formandos segundo ordem estabelecida pelo tutor. os elementos dos dias ímpares escrevem novos parágrafos e têm de usar novas cartas. Nos dias pares qualquer formando pode participar voluntariamente mas não pode usar novas cartas nem, claro, desrespeitar as regras do jogo. É obrigatório começar cada intervenção indicando entre parêntesis rectos [] o número da carta utilizada e, no caso das personagens, a funcionalidade atribuída pelo escritor à personagem que escolheu.

Personagens: há 5 cartas que correspondem a cinco personagens. Todas devem ser utilizadas. É necessário escolher uma carta, proceder à caracterização física e psicológica, construir indícios, atribuir uma funcionalidade a cada personagem. As funcionalidades são as seguintes: um criminoso, uma vítima, um investigador, dois suspeitos.

Espaço: há 5 cartas que correspondem a cinco espaços. É obrigatório utilizar, no mínimo, três cartas. É necessário escolher uma carta, proceder à descrição do espaço, construir indícios, indicar o local do crime.

Acção: há 5 cartas que correspondem a cinco acontecimentos. Não há número mínimo nem máximo de cartas a utilizar. É necessário proceder à construção do evoluir dos acontecimentos, imputar os acontecimentos a personagens, é obrigatório haver um crime de morte.

Objectos: há 5 cartas que correspondem a cinco objectos. Não há número mínimo nem máximo de cartas a utilizar. É necessário proceder à descrição dos objectos, atribuir uma função aos objectos, é obrigatório haver uma arma do crime.

Imaginação: deve reunir-se toda a necessária respeitando, sempre, os factos que os "escritores" anteriores já construíram de forma a conservar-se a coerência da história.

O Romance Policial

características fundamentais.

- O texto policial é um texto essencialmente lúdico, ou seja, que tem como principal objectivo proporcionar uma leitura leve e agradável.
- O número de descrições no texto policial é bastante limitado.
- A caracterização psicológica das personagens é feita indirectamente através do desenvolvimento da acção.
- A verosimilhança é uma constante: as personagens são pessoas normais e não extraterrestres, bruxas, dinossauros, etc.
- O romance policial tem sempre pelo menos um crime de morte, um cadáver.
- A resolução do crime deve constituir uma motivação à inteligência do leitor.
- Ao longo do livro apontam-se pistas, personagens suspeitos e alibis de forma a que o leitor possa seguir o raciocínio do investigador e tirar as suas próprias ilações.
- O criminoso deve entrar na história logo de início, ainda que não seja apontado como suspeito.
- O criminoso habitualmente é alguém que à partida não levantaria grandes suspeitas ou que se apresenta em pé de igualdade com os restantes suspeitos.
- O romance deve manter o suspense até ao fim, por isso o crime só é resolvido no final do livro e deve surpreender de certa forma o leitor.

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O Jaro (Le Jaro)
é um jogo composto por 78 cartas, com imagens em apenas três cores, mas de grande riqueza e diversidade de formas e representações que apelam ao imaginário e acordam zonas escondidas da consciência. No seu conjunto, as imagens mais do que representarem uma realidade única e conhecida, suscitam e precipitam as representações de inúmeras entidades e situações, reais e possíveis, de quem as observa.
O Jaro foi inventado em 1942 por André Voisin e experimentado pela primeira vez numa assembleia de poetas e de matemáticos reunidos numa oficina criativa com André Voisin e Yves Bonnefoy, então estudantes na Sorbonne.

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